seguindo minhas conquistas alimentícias sem sofrimento de animais,

durante o final de semana tentei ao máximo não comer animais de nenhuma espécie, nem leite e seus derivados. Como tenho costume em fazer dietas naturebas, como por exemplo, comer sem glúten, comer sem carne, ou comer sem leite e derivados, o desafio não foi tão difícil.

o primeiro obstaculo veio no sábado de manha quando fui tomar meu cafe da manhã na tapiocaria. Pedi a minha com castanha e café preto. A mesma chegou com manteiga. Bom, comi manteiga minha vida inteira, então não vou devolver a tapioca. Comi com gosto. Estava muito boa mesmo.

No sábado à noite fui comer acarajé, foi impossível deixar de comer os camarões, afinal vou ser mais flexível agora que estou começando. Até porque era a primeira vez que comia o melhor acarajé legítimo da melhor baiana que tem em Manaus. E sem contar que era seu último dia este ano em Manaus. Acarajé de Mainha agora? Só no ano que vem. Então não fiz a desfeita.

Durante todos o final de semana minha dieta foi a base de frutas, mamão, abacate, banana, ameixa e goiaba, e pães. Um pão caseiro, delicioso feito por minha colega Nathalia, que tive o prazer de levar o que sobrou do nosso café da manhã no escritório.

No domingo à tarde, fui comer tapioca na vizinha e com manteiga de novo, um pouco só, e a noite fiz um baião de dois e nele coloquei queijo qualho que já tinha lá em casa, mas só comi um pouquinho, catei os queijos e comi baião sem ele, tava tão gostoso que nem precisava de queijo.

Quando penso nos bezerros que são mortos ao nascer para que as vacas produzam leite para nós, não tenho vontade de comer leite e derivados.

quando penso nos pintinhos machos que são mortos ao nascer porque não produzem ovos e não interessam para a industria de ovos, não como ovo de granja.

quando penso na forma que os animais são tratados nas industrias de carne, viro a cara para um bife no prato, ou um pedaço de porco ou frango e até mesmo de peixe.

comprei muitas frutas e hoje vou tentar fazer pão.

o que eu já ganhei com isso: poupar alguma fração de animais, mas calma e paz no meu temperamento e melhorar o funcionamento do meu intestino.

Alimentação sem compactar com o sofrimento dos animais.

Comecei ontem a tarde e vou usar o meu blog para acompanhar esse processo.

Inicialmente cortei o leite, o ovo não orgânico e as carnes de animais em geral.

o leite e seus derivados pela sacanagem e violência com as vacas leiteiras e seus filhotes.
o ovo pela sacanagem e violência com as galinhas e seus pintinhos machos.
as carnes pela sacanagem e violência com os animais.

Olho pro alimento e se ele tem leite, ovos ou carne, não como. 

Por exemplo, olhei para o pão de queijo, e lembrei que tem queijo - to fora!

Evito pensar em substituição da carne. Sei qu tem muito drama para quem não come carne que a dieta tem que ser bem balanceada etc e tal, mas vou pensar nisso depois, por enquanto tenho muitas reservas.

Só de pensar em como os animais são tratados na vida e na morte nessas industrias de carne, ovos, leite e derivados penso se isso não será a causas dessas doenças horríveis, como o câncer por exemplo.

No inicio (que é a fase que estou) tenho dificuldade em ter alimentos mais elaborados para comer, até porque não tenho muito tempo para fazê-los. No momento atual tento comer os alimentos mais em natura mesmo, como as frutas, legumes e verduras.

Dieta:

Ontem a noite depois da malhação, comi frutas, fiz uma salada bem bonita com mamão, abacate e banana, in natura mesmo. E ainda ganhei um suco de laranja para refrescar um pouco.

Hoje de manhã, comi banana, maça e pão caseiro com patê de abacate e café.

Peguei a receita do pão e vou me aventurar nele neste final de semana.